Luciano Coutinho alega sigilo bancário e se nega a falar sobre empréstimos

O presidente do BNDES justificou o silêncio na audiência pública no Senado alegando que, se descumprisse a lei e revelasse as informações, seria potencial objeto de ação, processo judicial ou multa
Alegando sigilo bancário, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse hoje (14), em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, que está impedido de divulgar dados referentes a empréstimos feitos pela instituição a empresas privadas. “Se não cumprimos a lei e revelarmos [a informação], seremos potenciais objeto de uma ação, processo judicial ou multas”, disse ele.
As comissões de Assuntos Econômicos e de Infraestrutura realizam sessão conjunta para ouvir Coutinho sobre possíveis conexões entre empréstimos do BNDES e casos de corrupção na Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato.
Luciano Coutinho disse que, no âmbito do BNDES, é “impossível” que qualquer área adote uma decisão monocrática. “Todas as decisões importantes são tomadas por vários comitês. Há ainda uma diretoria de Risco, que não faz parte do colegiado, que analisa todas as solicitações”, explicou.

