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Política

8 de janeiro: Bolsonaro e sete réus serão interrogados na segunda (9)

Depoimentos foram marcados por Alexandre de Moraes
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Gésio os - repórter da Rádio Nacional
02/06/2025 - 19:44
Brasília
Brasília (DF) 08.01.2023  - Estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), pichada.
© Joedson Alves/Agencia Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus na ação penal contra o núcleo dirigente da trama golpista de 8 de janeiro de 2023 serão interrogados no dia 9 de junho.

O relator da ação no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes, marcou os depoimentos nesta segunda-feira (2), após audiências relativas a esse processo.

O primeiro a depor será o tenente-coronel Mauro Cid, que fez delação premiada à Polícia Federal na investigação da tentativa de golpe.

Depois, será a vez de Jair Bolsonaro, que será seguido pelos outros réus. Em ordem alfabética: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato à vice-presidente na chapa de Bolsonaro.

Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Os depoimentos vão ocorrer de forma presencial na sala de julgamento da Primeira Turma do STF.

E, nessa segunda-feira, foi ouvido o senador Rogério Marinho, do PL do Rio Grande do Norte. A última das testemunhas elencadas no inquérito que apura os atos golpistas. Marinho foi indicado pela defesa de Bolsonaro e de Braga Netto. Ele foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo ado. 

Rogério Marinho negou que o ex-presidente e Braga Netto tenham sinalizado que tentariam um golpe de estado após os resultados das eleições de 2022.

O senador também negou ter conhecimento de algum fato que ligue Jair Bolsonaro aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Marinho disse ainda que Bolsonaro estava triste por ter perdido o pleito, tendo indicado o então ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para chefiar o processo de transição para o novo governo.

*Com informações da Agência Brasil

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