Alckmin prioriza sistema unificado de aposentadoria e privatização de estatais em plano de governo
O plano de governo apresentado por Geraldo Alckmin, do PSDB, tem nove páginas e se divide em três eixos. O primeiro propõe aumentar a eficiência do Estado e, para isso, sugere medidas como tolerância zero com a corrupção, reforma política baseada no voto distrital, redução do número de ministérios e de cargos públicos.
Pretende privatizar estatais, simplificar o pagamento de impostos e incentivar órgãos públicos a confiar mais nos cidadãos, cobrando menos documentos e punindo com mais rigor os casos de fraude.
Quanto à Previdência, a promessa é de criar um sistema unificado de aposentadoria.
Na segurança, Alckmin quer reduzir o número de homicídios, criar uma Guarda Nacional nos moldes das polícias militares e dificultar a progressão de pena para quem cometer crimes graves.
O segundo eixo do plano de governo de Alckmin pretende reduzir desigualdades sociais com o aumento dos benefícios do Bolsa Família; melhorar a qualidade da educação em rankings internacionais; ampliar o o à saúde e promover o respeito às mulheres, idosos e minorias.
Já o terceiro ponto do programa de governo é focado no crescimento econômico. O objetivo de Geraldo Alckmin é atrair investidores e fazer o comércio exterior representar metade de todas as riquezas produzidas pelo país.
Promete priorizar investimentos em infraestrutura, em parceria com a iniciativa privada e incentivar o desenvolvimento tecnológico. Nas relações internacionais, a meta é defender a democracia e os direitos humanos.
O plano de governo não fala sobre o futuro da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação.
Paulista de Pindamonhangaba, Geraldo Alckmin é médico, tem 65 anos e entrou na vida política em 1972, eleito vereador. Foi prefeito de Pindamonhangaba, deputado estadual e federal, vice-governador de São Paulo e, em 2002, foi eleito governador do estado. Foi eleito novamente em 2010 e 2014. É a segunda vez que disputa a Presidência da República. A anterior foi em 2006.




