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Política

Temer classifica denúncia de Janot fantasiosa; Padilha e Moreira Franco rebateram acusações

Procuradoria-Geral
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Kariane Costa
15/09/2017 - 08:03
Brasília

O presidente Michel Temer afirmou que a segunda denúncia contra ele é recheada de absurdos e fantasiosa. Por meio de nota, divulgada na noite dessa quinta-feira (14), o presidente disse que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não teve zelo em seu trabalho e que continua em uma “marcha irresponsável” para encobrir as próprias falhas.

 

No texto, Temer diz ainda que Janot finge não ver os problemas de falta de credibilidade de testemunhas e acusa a investigação de ter sido feita de forma apressada e incoerente seja por incompetência ou desleixo do procurador. Ele critica Janot, apontando que o procurador aceitou depoimentos falsos e instituiu o que chamou de delação fraudada.

 

O presidente também rebateu trecho da denúncia que menciona pagamentos a ele em contas no exterior, sem a comprovação da existência dessas contas. Após vir à tona a notícia da denúncia, Temer se reuniu com aliados e ministros no Palácio do Planalto. O deputado Carlos Marun, do PMBD, afirmou que o presidente reagiu sem surpresa e também criticou Janot.

 

O advogado de Temer, Antônio Claudio Mariz, informou que entrou, no Supremo, com uma petição para tentar adiar o envio da denúncia à Câmara dos Deputados até a decisão final da Corte sobre as validades das provas da JBS.

 

Também citados na denúncia, os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco se pronunciaram por meio de nota. Padilha diz que não há provas contra ele e que vai provar sua inocência. Já Moreira Franco afirma que jamais participou de qualquer grupo para a prática do ilícito. E acrescenta que essa denúncia foi construída com a ajuda de delatores mentirosos que “negociam benefícios e privilégios”.

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