STF protesta contra suposta investigação sobre Fachin; Temer nega ter acionado Abin
A presidente do STF, Cármen Lúcia, e o presidente Michel Temer, por notas, se manifestaram sobre a denúncia de que o governo teria acionado a Abin, Agência Brasileira de Inteligência para investigar a vida do ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
A informação foi divulgada pela edição da revista Veja desta semana que, sem citar a fonte, afirma que a Abin foi acionada para tentar encontrar pontos fracos do ministro Edson Fachin.
Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência disse que Michel Temer jamais acionou a Abin para investigar Fachin e disse que o governo não usa a máquina pública contra os cidadãos. E que não houve em momento algum a intenção do governo combater a Operação Lava Jato.
Também em nota, a presidente do Supremo, Cármen Lúcia, disse ser inissível a prática de gravíssimo crime contra o STF, a democracia, e as liberdades se ficar comprovada a informação publicada na revista. A presidente do STF diz que a prática seria própria de ditaduras e deve ser apurada e os responsáveis punidos.





