História Hoje: Há 73 anos, Anne Frank e a família foram descobertos no esconderijo em Amsterdã
Em 4 de agosto de 1944, a Gestapo nazista captura Anne Frank e a família. Anne morreu em um campo de concentração e o diário que ela escreveu durante os anos de cativeiro ficou mundialmente famoso.
Anne Frank nasceu em Frankfurt, na Alemanha, no dia 12 de junho de 1929. Era a segunda filha de Otto Frank e Edith Frank-Hollander, ambos de famílias judias.
Com a ascensão do líder nazista Adolf Hitler, em 1933, Otto se mudou com a família para Amsterdã, para escapar da perseguição aos judeus.
Anne e a família ficaram escondidos durante dois anos em um depósito no Canal Prinsengracht, em Amsterdã, na Holanda. O esconderijo parecia seguro. Era um anexo ao armazém de propriedade da família. Mas um informante da Gestapo os denunciou.
Durante o tempo em que ficaram escondidos, os Frank receberam ajuda de amigos cristãos. Era por eles que chegavam os suprimentos – comida, roupas, livros e notícias do mundo fora do porão.
Enquanto esteve escondida, Anne escreveu um diário, que mais tarde foi transformado em um livro. Em 1947, a obra – inicialmente publicada em holandês –, por Otto Frank, foi traduzida para mais de 50 idiomas.
No livro os detalhes de uma história real e os horrores dos campos de concentração nazista. Um best-seller instantâneo, que depois virou peça de teatro e subitamente foi parar nas telas do cinema.
Otto Frank foi o único a sobreviver aos campos de extermínio. E por essa razão o diário pode ser publicado.
Após a guerra, ele voltou para Amsterdã e reencontrou Miep Gies, uma ex-funcionária do Armazém que o ajudou na época em que ele estava escondido e que guardou o diário de Anne consigo. Ela o entregou a Otto.
O esconderijo da família Frank, em Amsterdã, foi transformado em museu, em 1960.
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