Após quatro dias fechado, por causa de uma reintegração na comunidade do horto, o Jardim Botânico do Rio teve movimentação normal nesta sexta-feira. A entrada de visitantes é feita exclusivamente pelo portão da Rua Jardim Botânico.
Os os da Rua Pacheco Leão permanecem fechados. A fotógrafa Alessa Barboza conta que teria problemas para reagendar sessões de fotos com suas clientes, já que utiliza o local para ensaios de mulheres grávidas .
A assistente de leilão Tatiana da Silva reservou o dia para fazer as fotos da gravidez e argumenta que teria problemas se precisasse de marcar um novo dia para fotografar.
A estilista Carla Fernandes diz que precisa reunir vários profissionais em uma sessão de fotos, que perderiam tempo e dinheiro caso encontrassem o local fechado.
Na madrugada do dia seguinte à medida judicial, um grupo de homens encapuzados e armados invadiu o parque, incendiou uma retroescavadeira e roubou a arma do vigilante que fazia a proteção do patrimônio.
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal, que esteve no parque para fazer a perícia no setor de Conservação, onde ocorreu um atentado após uma reintegração de posse de uma das casas do Horto. A Polícia abriu inquérito para apurar a autoria do crime.
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro foi fundado em 1808. Ele surgiu de uma decisão do então príncipe regente D. João de fazer um jardim para aclimatação de espécies vegetais.
Hoje em dia, o local tem função turística, com visitação diária de grupos escolares, assim como turistas brasileiros e estrangeiros. Noivas, gestantes e formandos também usam o local para fazer fotos.
