Revisão sobre cobrança do IOF foi para evitar especulação, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (23) que a revisão do decreto que aumentou taxas do IOF tem impacto pequeno e foi para evitar especulação.
Na quinta-feira (22), o governo federal anunciou bloqueio e contingenciamento de R$ 31 bilhões e ajustes no Imposto sobre Operações Financeiras, que renderiam cerca de R$ 20 bilhões de arrecadação. A ideia é fechar as contas do ano dentro do arcabouço fiscal.
Na madrugada de hoje, um novo decretou alterou duas dessas medidas sobre o IOF. As transferências para aplicação de fundos no exterior voltaram a ter o imposto zerado e a remessa de dinheiro para brasileiros no exterior para investimento retornou ao patamar de 1,1%. No anúncio de ontem, esses dois teriam taxa de 3,5%.
Pela manhã, o ministro disse, que depois do anúncio de ontem, agentes do mercado financeiro apresentaram dados sobre o impacto desses pontos. Em reunião de emergência, o governo decidiu fazer a revisão.
Haddad disse que o impacto é pequeno.
As outras alíquotas de IOF continuam as mesmas. As tarifas sobre cartões internacionais, compra de moeda estrangeira, empréstimo de curto prazo seguem em 3,5%.





