A greve de caminhoneiros também entrou no seu quarto dia aqui em São Paulo, causando alguns transtornos. Nessa quarta (24), a prefeitura de São Paulo e a SPTrans anunciaram a redução da frota de ônibus em 40% e a suspensão do rodízio de carros com autorização para circular na cidade.
No entanto, a circulação da frota nesta manhã foi normal, de 97%, e a suspensão do rodízio não foi revogada.
Com isso havia mais carros na rua, gerando um congestionamento acima da média. O pico do trânsito chegou a 13,6% nas vias monitoradas pela CET, às 8h30 da manhã, quando a média para uma quinta, neste horário, fica entre 5% e 10%.
As rodovias Anchieta e Imigrantes tiveram trechos bloqueados pelos caminhoneiros, assim como a Régis Bittencourt, a Via Dutra, Ayrton Senna e a Fernão Dias.
Dentro da capital, os caminhoneiros fizeram manifestações nas avenidas Teotônio Vilella, na zona sul de São Paulo, e na Marginal Tietê, via que vai da zona oeste para a zona leste, ando pela zona norte.
A situação do estoque de combustíveis começa a ficar crítica no estado, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sincopetro), Nenhum posto recebeu combustível nesses quatro dias de paralisação e já se espera que haja desabastecimento. A situação mais crítica ocorre nas cidades do Vale do Paraíba, onde já começa a faltar combustível em vários postos.
A distribuição e o estoque de alimentos ainda não sofreram grandes consequências. De acordo com o Ceagesp, produtos vindos do interior de São Paulo, como cítricos, hortaliças e legumes, não apresentaram problemas.
Há dificuldade na entrada de produtos vindos de outros estados, como manga, mamão, melancia e batata. A batata já registra alta, mas, segundo o Ceagesp, como o problema do transporte afetou tanto a demanda quanto a oferta, os preços dos produtos agrícolas ainda se mantêm em equilíbrio.
Já em alguns supermercados da capital, começa a faltar carnes, frutas, legumes e verduras. A informação é da Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Nos aeroportos, a situação está normal até o momento. Tanto em Congonhas quanto em Guarulhos, pousos e decolagens estão ocorrendo dentro do horário previsto.
Em nota, a Infraero informou que está monitorando a situação do abastecimento de querosene nos terminais, para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos istrados pela empresa.
E a GRU, que istra o aeroporto de Guarulhos, disse que há combustível suficiente para abastecer toda as aeronaves que saem do terminal.





