logo Radioagência Nacional
Direitos Humanos

Viva Maria questiona celebração do 13 de maio e defende 20 de novembro

Programa destaca resistência negra e crítica à narrativa da Lei Áurea
Baixar
Programa Viva Maria
13/05/2025 - 08:21
Brasília (DF)
13 de maio de 1888 – Princesa Isabel assina a lei Áurea
© Biblioteca Nacional

No ar pelo programa Viva Maria, a edição do dia 13 de maio questiona a data como marco da abolição da escravidão, denunciando a exclusão e o racismo ainda presentes no Brasil 137 anos depois da Lei Áurea.

A convidada, professora Gina Vieira, destacou que a liberdade não foi um presente da princesa Isabel, mas fruto da resistência negra — de quilombos a revoltas e associações abolicionistas.

Ela afirmou que o 13 de maio reforça uma narrativa racista que invisibiliza os protagonistas negros da luta pela liberdade e marca o início do racismo estrutural no país.

Gina indicou o livro Escritos de Liberdade, da pesquisadora Ana Flávia Magalhães Pinto, como leitura essencial sobre a atuação de literatos negros no século XIX.

O Viva Maria defende o 20 de novembro como a data que realmente representa a luta negra por liberdade e justiça no Brasil.

x