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Justiça

"Juízes devem ser olimpicamente independentes", diz Fux

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/06/2019 - 17:05
Rio de Janeiro
O vice-presidente do STF, Luiz Fux, fala no seminário Brasil-Suiça: Cooperação Internacional para persecução penal.
© Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux disse hoje (17), ao participar do seminário A Magistratura que Queremos, na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), que juízes devem ser “olimpicamente independentes”.

Fux citou o Projeto Florença que liderou o movimento de o à Justiça no final da década de 1970, coordenado pelo jurista italiano Mauro Cappelletti e com a participação de diversos países e de pesquisadores de vários campos do conhecimento.

“A Justiça é a ponte por onde am todas as misérias e todas as aberrações. Nós, juízes, devemos ser, em primeiro lugar, independentes. Olimpicamente independentes. Temos que deter, por dever de ofício, um conhecimento enciclopédico, uma nobreza de caráter e, acima de tudo, temos a arte de fazer a justiça caridosa, uma caridade justa”.

Durante sua palestra, citando juristas internacionais, o ministro afirmou ainda que uma das funções da Justiça é ser ível a todos. “A essência primária do o à Justiça é exatamente tornar ível à Justiça as pessoas pobres”, movidas por solidariedade ética.