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Moradores têm 10 minutos para retirar objetos de prédio que explodiu no Rio

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 18/05/2015 - 16:36
Rio de Janeiro
Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão, pouco antes das 6h. A explosão ocorreu no apartamento 1.001, no décimo andar (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A explosão aconteceu em um apartamento no décimo andarFernando Frazão/Agência Brasil

A prefeitura do Rio autorizou os moradores do Edifício Canoas, de 19 andares, em São Conrado, na zona sul do Rio, onde ocorreu uma explosão, pouco antes das 6h, tenham o ao prédio, a partir das 16h, para retirar objetos pessoais. O prazo para cada família permanecer nos apartamentos é apenas dez minutos.

O edifício tem quatro apartamentos por andar e não teve a estrutura abalada, de acordo com a Defesa Civil municipal. Os técnicos do órgão ainda não informaram, no entanto, quando o prédio será liberado totalmente.

A explosão ocorreu no apartamento 1.001, no décimo andar, alugado por um alemão, de 51 anos, que sofreu queimaduras de segundo grau nos braços e pernas, além de escoriações no tórax. Ele está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, onde foi operado.

Com a explosão, destroços do prédio foram parar na piscina do condomínio. Os apartamentos ao lado, também no décimo andar, foram atingidos e tiveram parte do rebaixamento do teto destruído, com as janelas quebradas e as portas arrancadas pelo deslocamento de ar provocado pela explosão.

Os técnicos da Defesa Civil explicaram que os apartamentos no 11° andar e no nono andar estavam vazios, disponíveis para alugar, e, se estivessem ocupados, o número de vítimas poderia ser maior. O deslocamento de ar atingiu até os apartamentos do edifício em frente.

Moradores de outros prédios da Rua Olímpio Mourão Filho não sabiam o que tinha ocorrido porque, na hora da explosão, muita gente ainda dormia. As pessoas se desesperaram e deixaram o edifício às pressas. A Defesa Civil informou que as lajes do décimo e do nono andares desabaram e ficaram apoiadas sobre a laje do oitavo andar. Os técnicos da prefeitura e da Defesa Civil e os bombeiros estão reunidos com os moradores, explicando como será o o deles aos apartamentos.