Policiais suspeitos de excessos em protesto ficam afastados das ruas
Protesto contra a Copa do Mundo na Praça Saens Peña. Os manifestantes pretendiam seguir em direção ao Estádio Maracanã, mas foram impedidos por um forte esquema de segurança
Os quatro policiais militares investigados por excessos durante protesto contra a Copa do Mundo, no último domingo (13), no Rio de Janeiro, ficarão afastados das ruas por pelo menos 30 dias. Segundo a assessoria da Polícia Militar, eles foram presos istrativamente por 72 horas e, quando o prazo acabar, ficarão dentro dos quartéis, prestando serviços istrativos.
Com prazo de conclusão em 30 dias, os inquéritos Policiais-Militares foram abertos depois que vídeos e fotos divulgados na imprensa e nas redes sociais flagraram soldados agredindo jornalistas e manifestantes.
Um dos vídeos mostra o cinegrafista canadense Jason O'Hara sendo chutado no rosto, por um soldado. Há ainda a suspeita de que o jornalista tenha tido sua câmera roubada por outro soldado.
Um dos policiais é suspeito de agredir o fotógrafo do Portal Terra Mauro Pimentel, cujas fotos mostram o momento em que o soldado o acertou com um cassetete. O quarto soldado preso é acusado de chutar duas vezes uma jovem manifestante.
A Corregedoria da Polícia também apura o caso de um policial que teria assediado uma manifestante durante o protesto. Em um vídeo amador, ele é flagrado zombando dos ferimentos da manifestante.
