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Economia

Mercado de transporte aéreo no Brasil cresceu 5,7% em 2014

Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 28/01/2015 - 16:38
São Paulo
Inauguração do Píer Sul do Aeroporto Internacional de Brasília. Primeira grande obra de expansão com dez novas pontes de embarque (Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil)
© Fabio Rodrigues Pozzebom /Agência Brasil

As companhias aéreas Avianca, Azul, Gol e TAM transportaram 101,5 milhões de ageiros em voos domésticos e internacionais em 2014. O resultado representa alta de 5,7% em relação a 2013. Os dados foram divulgados hoje (28) pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

O número, no entanto, mostra queda no ritmo anual de expansão, que foi 6,5% em 2013 e havia ficado próximo de 7% em 2012. “A redução do ritmo de crescimento anual merece atenção, mas o resultado positivo comprova que continuamos com massificação do avião possibilitada pela liberdade tarifária”, disse, em nota, o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Foram 95,1 milhões de ageiros transportados nos voos domésticos e 6,4 milhões nos internacionais. A ocupação dos assentos ficou em torno de 80%. Quanto às reclamações de ageiros que enfrentaram problemas nos aeroportos e nos voos, a Abear argumentou que as companhias operaram com pontualidade acima de 92%, mas reconheceu que houve falhas.

“Na média, transportamos quase 280 mil pessoas por dia. São aproximadamente 200 por minuto, todos os minutos do dia, todos os dias do ano. Ainda que estejamos dentro de níveis de excelência internacional, estamos sempre estatisticamente expostos a falhas, que lamentamos e resolvemos”, destaca a nota da empresa.

Em termos de participação no mercado doméstico, a TAM fechou o ano, mais uma vez, como líder, obtendo uma parcela de 38,41%. A Gol respondeu por uma fatia de 36,4%, a Azul teve 16,77% de participação e a Avianca, de 8,43%.

A TAM também foi a empresa líder em participação no mercado internacional, com 84,48%, seguida pela Gol, que fechou a temporada com uma parcela de 14,92%. A Azul, com 0,57%, e Avianca, com 0,02%, fecham a relação das empresas brasileiras com operações internacionais.